Foto: Serra d' Opa

Esta gazetilha regional é uma
homenagem modesta à
«Gazeta do Sabugal» (1926/28),
criada pelo casteleirense e ocelense
Dr. Joaquim Mendes Guerra.

As Beiras vistas do alto da Serra d' Opa!


quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

19





Serra d’ Opa



Gazetilha Regional  Nº 19  Semanário 

Edição de 15 a 22 de Dez. 2013


Encontre outras notícias da sua terra!!


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3
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Casteleiro



Autor descreve a terra no princípio do século XX
«Distante do Sabugal 18 quilómetros, a S O, é situada a povoação do Casteleiro na margem esquerda da chamada Ribeira da Nave, que ali toma o nome desta freguesia e sobre a qual foi há poucos anos construída uma boa ponte, que liga a estrada do Sabugal a Sto Amaro e Caria, sendo arrematado o lanço de S. Estevam ao Casteleiro em 22-3-1893. Março».
Ler tudo aqui.
Capítulo do Livro «Terras de Riba-Côa – Memórias sobre o Concelho do Sabugal», de Joaquim Manuel Correia, editado em Lisboa, em 1946. Trata-se de uma edição póstuma. 
O autor nasceu em 1858 e morreu em 1945.



Caria



Notícia infeliz: liquidação da Carveste 
«A empresa Carveste chegou ao fim. A Assembleia de Credores da unidade fabril sediada na freguesia de Caria aprovou ontem, por unanimidade, a proposta do administrador da insolvência no sentido de se avançar para a liquidação imediata do património uma vez que não apareceu nenhum investidor interessado em viabilizar o funcionamento da empresa». Li aqui.




Sortelha e outras aldeias históricas



Concurso de texto-imagem 
Últimos dias para concorrer
Ainda pode concorrer: basta pegar em: uma história, imagem e texto. E enviar. Foi-me recordado agora mesmo aqui: «... os interessados podem participar com a submissão de uma fotografia e um texto de sua autoria que melhor retrate vivências e experiências numa das aldeias históricas». Lembro que pode concorrer até ao dia 27 de Dezembro. 

Covilhã



Idades / Gerações
Um espaço social que foi lamentavelmente transformado em palco de guerra política e que com as eleições ganha agora novo local e nova designação. Vale a pena tomar contacto com tudo isso, seguindo por aqui



Hospital da Guarda



E quando abre o novo Pavilhão?
Li aqui: ... «a população não compreende» que o novo pavilhão do Hospital da Guarda, concluído há um ano, permaneça encerrado...».



O que é que se passa?



Foto: Público

Alto e pára o baile! Temos de saber o que se está a passar na Santa Casa da Misericórdia de Trancoso. Sobretudo depois deste grito de alarme, expresso no Grupo do Facebook «Dar Vida ao Concelho do Sabugal» esta noite. Foi há uns dias e deixou-nos muito intrigados.
Faço cópia do texto como ele lá se encontra: Sofia Nunes / ESOUREIRA PARA O LAR DIZER QUE "QUEM IA LIMPAR ISTO ERA ELA E DE VEZ"SERÁ QUE SE ESTAVA A REFERIR A DESPEDIMENTOS????MAS ELA PODE ESTAR NUM "BARCO" PIOR!!!PORQUE ELA FOI CONIVENTE COM A GESTÃO DANOSA QUE SE TEM VINDO A FAZER AO LONGO DOS ANOS,POR ISSO A TESOUREIRA PODE VIR A SER A AUXILIAR DA CADEIA!!!!EM TRANCOSO SEMPRE SE FIZERAM OBRAS A CUSTA DE DINHEIRO DOS CONTRIBUINTES NESTE CASO DA SANTA CASA,SEGUNDO SE CONSTA AS OBRAS DO CLUBE TRANCOSENCE,O AQUECIMENTO CENTRAL DUMA ASSOCIAÇÃO ONDE O SENHOR DIRETOR DE SERVIÇOS PARECIA UM GRANDE EMPRESÁRIO POR ISSO SE PERGUNTA AGORA O VERDADEIRO NEGÓCIO DA FUNERÁRIA???EU SÓ ME ADMIRA QUE UM GESTOR DE CONTAS NÃO TENHA DITO ALGO SÓ DEMONSTRA A CONIVÊNCIA COM ESTA GENTE TÃO DESONESTA!!!ESTA GENTE QUE GERE DINHEIRO DO PATRIMÓNIO DE TODOS NÓS E QUE ENTRAM EM JOGOS DE INTERESSES DELES MESMOS SÓ PODE TER UM FINAL FELIZ,CADEIA!!!!!ESTÁ NA ALTURA DE O SRO PROVEDOR E OS IRMÃOS DA MISERICÓRDIA TOMAREM UMA MEDIDA!!!!




Artesanato e Mercado de Produtos da Terra



Um esforço enorme da autora das fotos para que... leia-se o que ela escreveu sobre os porquês desta tarefa ingente: 
«E acabou o Mercado da Terra Sabugal, 7 e 8 de Dezembro 2013...O que ficou deste evento? Já me perguntaram...eu digo que da minha parte ficaram as fotos partilhadas para tentar a promoção dos nossos produtos e das nossas terras....Quem organizou certamente fará a análise necessária!  Mas o meu "trabalho" amigos não é suficiente a minha página só faz a promoção possível...e tinha que haver mais gente a comprar os produtos à nossa linda gente!!». 
Veja muita fotos aqui, que vale a pena. 




Seria uma ideia positiva
Mas há que lutar por ela



Li aqui o seguinte:
«Atrair mais turistas à Beira Interior e com mais poder de compra é o objectivo da futura "Rota dos Vinhos" que a Comissão Vitivinícola da Beira Interior pretende criar. O projecto voltou a ser falado recentemente nas Jornadas de Enoturismo que decorreram na cidade da Guarda. A comissão está a desenhar uma rota que englobará as quintas, as adegas, os monumentos, os restaurantes e a natureza, entre outros. ... A Beira Interior mobiliza sete mil produtores que produzem cerca de 30 milhões de litros de vinho em 16 mil hectares de vinha. A criação da Comunidade Intermunicipal das Beiras e Serra da Estrela vai ter um papel fundamental na defesa e promoção deste sector». 
Se quiser saber um pouco mais, abra o link da Rádio Caria, sempre atenta, sempre operacional.
Entretanto, li também que «A Comissão Vitivinícola Regional da Beira Interior (CVRBI) anunciou (...) que está a preparar o lançamento de uma rota para promover os vinhos produzidos e dinamizar a economia da região». Aqui



Dividir ao meio



Comunidade Intermunicipal
A Comunidade Intermunicipal da Beira e Serra da Estrela encontrou uma solução salomónica: meio mandato para o PS /CMCovilhã e a parte restante para o PSD/Fundão.
Saem mal nesta foto:
- a Guarda / PSD (arredada),
- o PS da Guarda (que apoiava a Guarda/PSD).
A notícia da eleição e repartição de mandato pode ser lida aqui.



Economia
Os vinhos da Beira



A criação provável da Rota dos Vinhos de que se falou há dias e que foi por nós noticiada aqui, levou o «Serra d' Opa» até à Local Visão TV, que fez sobre as III Jornadas de Enoturismo a reportagem que pode ver (e de que pode ler um pouco) aqui.




Ensino Superior da Beira Interior
IPGuarda vai integrar a UBI
e talvez também o IPCB 
Estudantes da Guarda não querem






Polémica
1
«O presidente do Instituto Politécnico da Guarda, Constantino Rei, defendeu esta quinta-feira, na sessão solene de abertura do ano lectivo, que a intenção de agregar ou fundir o IPG na Universidade da Beira Interior é «um passo em frente» que a instituição deve dar neste momento». Li aqui. E ouvi.
2
«O novo presidente da Associação Académica da Guarda, Sérgio Machado, defende a continuidade do Instituto Politécnico no actual modelo e opõe-se a qualquer forma de agregação na Universidade da Beira Interior».
Leia e oiça, aqui.
3
Entretanto, saiu uma entrevista co novo Reitor da UBI em que a questão é abordada. «Três meses depois de tomar posse como Reitor da Universidade da Beira Interior, António Fidalgo fala dos problemas de financiamento do ensino superior e da necessidade de uma política de descriminação positiva para o interior. O professor Catedrático defende uma aproximação da UBI com o IPG e o IPCB sobre a forma de cooperação reforçada, até porque a “união é que faz a força” e acredita que daqui a dois anos poderá haver «uma grande universidade» nas três cidades da Beira Interior». Leia a entrevista aqui.
4
E agora, leia mais uma opinião do Presidente do IP / Guarda: Presidente do IPG avisa que a lei do mais forte não pode ter lugar numa eventual fusão com a UBI
O presidente do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), Constantino Rei, defende que é preciso «inovar», para travar a «hemorragia» que tem sido a diminuição do número de alunos. Na sessão solene de abertura do ano lectivo, o dirigente mostrou porque é que é necessário encontrar uma novo figurino para o ensino superior na Guarda. A queda alunos já ultrapassa os 30 por cento e deixou o aviso de que se agravará nos próximos anos. Constantino Rei justificou porque é que a solução pode ser uma aproximação à Universidade da Beira Interior, mas avisou que «a lei do mais forte não pode ter lugar numa eventual fusão com a UBI».



Autoestradas
Mais portagens / Menos desenvolvimento

foto


Beira Interior paga 40 milhões em portagens / «A introdução de portagens em 8 de dezembro de 2011 ditou o fim do paradigma que levou à construção, em 1999, da A23 como forma de sustentar o desenvolvimento harmonioso do país. Ficou uma pesada fatura para pagar e os efeitos das portagens na região. “Uma tragédia”, diz-se na Beira Interior»... Li aqui.



Tecedeiras de linho ainda!



De acordo com Jorge Sousa, há uma tecedeira de linho «verdadeira» ainda em actividade algures: «Uma das tecedeiras de linho num tear centenário, ainda em atividade - em Castanheira/Guarda». Acho isto um milagre. O quê? Apesar dos tecidos chineses?
É uma relíquia. Esta nota chegou-me há minutos via FacebooK / Natália Bispo.



Serra da Estrela



Aves invernantes
A Associação Aldeia e o CISE - Centro de Interpretação da Serra da Estrela vão realizar nos dias 14 e 15 de dezembro a 4ª edição do workshop Aves Invernantes da Serra da Estrela. Li aqui.



Barragem das Cortes



Serra da Estrela
A Quercus solicita que se "suspenda a atribuição de fundos" para a construção da Barragem das Cortes, na Serra da Estrela, revelou aquela associação ambientalista em comunicado.... a barragem seria "lesiva por demais dos valores legalmente protegidos", já que ficaria implantada em áreas sensíveis de zona classificada como "Sítio de Importância Comunitária" e que integram a Rede Natura 2000. Li aqui.
Entretanto li a última: «O Tribunal de Contas deu luz verde à construção da Barragem da Ribeira das Cortes, na Serra da Estrela, disse ontem à Lusa o presidente da Câmara da Covilhã». Ver aqui.


Quarta Feira



A arte de João Reis 
Atenção: as fotos são da Estrada de Sortelha. Mas o artista é da Quarta Feira e a terra merece o nome em título...
... E isto é mesmo digno de ser visto. Soube via Natália Bispo, e fui aqui. Depois fiz uma pequena busca e encontrei duas peças com interesse: um vídeo da Local Visão TV sobre uma exposição de João Reis feita em Sortelha. Soube via blog «Quarta-Feira». Pode ver o vídeo aqui.



Quanto ganha um Presidente de Câmara?
E um Vereador?

Um dia destes, em roda de amigos beirões, fazia-se a pergunta. Dei as informações que tenho relativamente a Lisboa e arredores e disse que ia saber como era na nossa zona.
Pois nem de propósito: parece que um jornalista de «O Interior» ouviu a conversa e aqui estão as respostas... Saiba que um Vereador ganha cerca de 80% do vencimento do seu Presidente.  



Covilhã

«Todos os contratos com maior impacto financeiro» foram auditados, indica o presidente do município

Câmara de rastos, financeiramente
Caso não se verifique nenhuma alteração na proposta da nova lei das finanças locais, a Câmara da Covilhã corre o risco de entrar em saneamento financeiro a 1 de janeiro. 
Li aqui.

«A proposta do Plano e Orçamento da Câmara Municipal da Covilhã para o próximo ano, no valor de 42,9 milhões de euros, menos 6,2 em relação a 2013, volta a ser votada esta quarta-feira, já após o fecho da edição, depois de o ponto ter sido retirado na reunião de sexta-feira, 6». Leia aqui.



Terreiro das Bruxas, Moita
Senhora do Bom Parto

  Foto: JC Callixto, aqui (ler, pf).

Terreiro das Bruxas - Freguesia da Moita - hoje pertencente à União de Freguesias de Santo Estêvão e da Moita  
Um dia destes, em convívio beirão, falou-se muito das amizades e das rivalidades entre terras.
As nossas aldeias, tão depressa andavam aos beijinhos (passe a expressão), como de repente viravam-se umas contra as outras e chovia pedrada que até fervia.
Depois passava tudo e não era nada.
Muita gente acha que isso era de uns copanázios bem bebidos.
E devia ser.
Quando era menino, uma das ocasiões que me impressionava era a Festa da Senhora do Bom Parto, no Terreiro das Bruxas, Freguesia da Moita.
É em Maio.
A festa decorria, as cerimónias e tal - corria tudo bem.
Depois, almoçava-se por ali e convivia-se. Os garotos andavam a correr uns atrás dos outros, os adultos conversavam...
Ali pelas cinco da tarde, era um sururu dos diabos.
Esqueciam-se da Santa, da Festa, dos convívios - começava-se a ouvir gritar... era o fim da macacada.
Todos, todos os anos era a mesma cena.
Tenho pena.
Mas era assim...
Agora, uma informação oficial:  

Festa das Mães!
Não sabia, e daí esta minha curiosidade, que se chamava Festa das Mães. Mas li isso e chamo a sua atenção:
Festa das Mães – Celebra-se no primeiro Domingo de Maio - dia da Mãe.
A Senhora do Bom Parto sai em procissão da capela do Terreiro das Bruxas para a Moita no sábado pelas 21h. 
No Domingo há outra procissão com a Srª. do Bom Parto e S. José ficando a Senhor na Igreja Matriz.
Durante o dia há música de acordeão e realejo. Na Segunda-feira, à noite, há uma nova procissão, na qual a Nª. Srª. do Bom Parto regressa para o Terreiro das Bruxas, para a sua Capela.
Esta festa é organizada pelas senhoras.

Li aqui.





Belas imagens da nossa região

Guarda: foto especial


Vi esta belíssima imagem da Guarda aqui.

Fotos muito belas da nossa zona


Eu, Serra d' Opa...

Serra d'Opa - Casteleiro - Joaquim Gouveia - Capeia Arraiana

... fotografada de uma perspectiva especial por Joaquim Gouveia - no seu apelo à preservação dos valores do património imaterial das aldeias também, aqui.


Castelo do Sabugal...


... «Visto de um ângulo que eu nunca tinha visto» - escreveu Natália Bispo, que publicou a imagem.


Cegonha no ninho com os filhotes



«Entre a Serra e o Zêzere»... Quando Manuel Manso Nunes publicou esta foto escreveu o seguinte «poema»: «No bucolismo do entardecer, a mãe cegonha aconchegou os dois filhotes, deve ter dito ao casal de pardais que queria pouco barulho e, ela mesma, aconchegou-se no ninho!». Linda imagem, a recordar a nossa infância. Lindo texto, sensível.



Sabugal

Alto e pára o baile!

1ª foto do Sabugal? E dos finais do séc. XIX ou início do séc. XX...

Primeira Fotografia do Sabugal em finais do seculo XIX / bismula.wordpress.com / Este é com toda a certeza o mais antigo registo fotográfico que existe do Sabugal. Foi efectuado por Emilio Biel, um dos percursores e mais importantes fotógrafos do século XIX e XX em Portugal. ...

Luís Laranjeira divulgou.
Natália Bispo trouxe-nos via «Descendentes», aqui.
Nós, aqui no «Serra d' Opa», cumprimos a nossa obrigação: replicamos.
Aí fica.




Lendas da Serra d' Opa


Sempre ouvi falar de mouras encantadas e outras estórias populares com piada.
Hoje trago aqui algumas que há uns tempos publiquei e referi no 'Capeia' - e prometo que vão aparecer aqui muitas mais.

Algumas lendas
Mula de ouro
As lendas populares falam muito de ouro, moedas de ouro, potes de ouro.
Pois para a Serra d’ Opa também se arranjou no Casteleiro uma história que mete ouro.
Reza assim:
«No alto da Serra d’ Opa, há um haver: uma mula de ouro com selim, freio e tudo. E quem a há-de encontrar é rabo de ovelha ou ponta de relha».
Eu explico.
A mula tem os arreios todos: até selim e freio, portanto está completa e é muito valiosa.
E está ali mesmo à superfície. Reparem: quem a há-de encontrar é rabo de ovelha (ou seja: não é preciso arranhar muito o solo) ou ponta de relha (a relha é a parte do arado que rasga a terra – mas a relha não vai muito fundo, anda mais à superfície).
Portanto esta mula de ouro está mesmo ali à mão de semear…
É só ir buscá-la.
Mouras de tranças de ouro
Por seu turno, Lopes Dias, que era do Vale, conta a história das mouras encantadas que vivem lá no alto da Serra. Mas esta lenda não mete lençóis e sim tranças de ouro… Mais uma vez e sempre o ouro.
Ouro que, se bem se lembram, o Rei mandou procurar no Casteleiro em 1723: mandou explorar as terras para ver se de facto ali havia ouro ou não. Recordo que, mesmo não havendo tanto ouro assim, a verdade é que não falta lá, nas duas encostas da Serra, volfrâmio, estanho e quejandos minérios bem conhecidos, que na Segunda Guerra deram muito dinheiro a muitas famílias da zona.
Retomo Lopes Dias.
Destas mouras, conta ele que «no sitio da Penha, no cimo da Serra d’Opa (Vale de Lobo) lá vivem elas, lindas entre as mais lindas, escondidas entre enormes penedias, para uma só vez em cada ano — di-lo o povo — na noite de São João, saírem a estender preciosas meadas de ouro que guardam e que só entregarão a quem, naquela noite, à meia noite, apanhar a semente do feto real».
Mas ninguém se atreve.
«E por isso, lá entre penhascos, junto de enormes penedias, continuam encantadas, lindas, muito lindas mouras, de tranças de ouro, a guardar, pelos séculos dos séculos, grandes, enormes riquezas».
Consultar o Dr. Jaime Lopes Dias, aqui.

Grutas misteriosas e barulhos telúricos
Nem só de histórias vive o mito da Serra d’Opa: os visitantes falam também de minas, grutas profundas, buracos enormes pela rocha abaixo até às profundezas.
Num dos casos, contam-me até que lançavam uma pedra pelo buraco abaixo e que a mesma demorava muuuuito tempo a bater lá em baixo ou nem mesmo se ouvia a tocar no fundo. Sinal de que o buraco não tem fim.
Mais: ouve-se sempre lá no fundo um barulho parecido com o marulhar das ondas do mar. Até há quem diga que ali passa um braço de mar…

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